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Green Gold Coffee 2025

Atualizado: há 6 dias

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O primeiro concurso de cafés livres de agrotóxicos do Brasil

Por Pedro e Ana Gabriela, idealizadores e CEOs do Centro de Refino Sensorial — Cafeinados Hub

Em sua edição inaugural, o Green Gold Coffee 2025 surpreendeu: qualidades altíssimas, com cafés chegando a 93,67 pontos, todos livres de agrotóxicos, e avaliados por um método científico + IA em 5 fases. Nossa régua não mede só “ausência de resíduos”; mede também pureza física (defeitos/rejeitos), estabilidade (a_w, umidade), integridade (densidade) e balanço químico (pH). Resultado? Um pódio que honra o produtor, respeita o consumidor e empurra a xícara brasileira pro próximo nível.


Como funcionam as 5 fases de pontuação

1) Triagem — Teste rápido de resíduos

Antes de qualquer coisa, cada amostra passa por um screening inicial de resíduos. É um “check-in” rápido para sinalizar conformidade com o “Zero Agrotóxicos” do concurso e decidir se a amostra segue para as etapas seguintes. (Quando necessário, a confirmação completa ocorre na Fase 3.)

2) Classificação física — tamanho, defeitos e rejeitos

Aqui medimos o % de defeitos (primários/secundários), % de rejeitos e a aderência ao tamanho especificado: nesta edição, peneira 16 como padrão da organização. A ideia é comparar cafés em base uniforme e premiar lotes limpos, densos e bem preparados.

3) Painel científico fitossanitário

A etapa que “segura” a reputação do Green Gold:

  • a_w (atividade de água) — janela-alvo para estabilidade;

  • Umidade — integridade de secagem;

  • Densidade — estrutura e potencial de xícara;

  • pH — leitura de equilíbrio químico (apoia a interpretação de fermentações);

  • Multirresíduos molecular — screening 500+ moléculas de agrotóxicos por amostra.Só seguem adiante cafés conformes: “zero” (ND/<LOQ nos analitos-alvo) segundo o nosso protocolo.

4) ProfilePrint & Q-graders — IA + painel sensorial

Nesta fase, unimos leitura de “impressão digital” do café (tecnologia tipo ProfilePrint) com Q-graders. A IA ajuda a padronizar e revelar padrões de consistência/reprodutibilidade; os Q-graders atribuem a nota SCA e refinam o entendimento sensorial (clareza, acidez, doçura, balance, aftertaste).

5) Júri popular — a xícara encontra o público

Pra fechar, a comunidade — baristas, compradores e amantes do café — prova às cegas e vota. É a ponte entre rigor técnico e aceitação real. Aqui, cafés “brilhantes no laboratório” precisam emocionar na xícara.

Todas as amostras passam pelas 5 fases. A nota final combina critérios técnicos, sensoriais e de percepção do consumidor, garantindo um ranking justo, transparente e repetível.

Araponga em evidência — o que está acontecendo por lá?

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O Green Gold coffee foi honrado com cafés excelentes de vários cantos), Araponga (Matas de Minas) brilhou em 2025 e levou quase todas as posições do Green Gold. Por quê?

  • Terroir de montanha na Mata Atlântica, com altitudes de ~900 a 1.700 m e predominância de agricultura familiar. Microclima ameno, maturação mais lenta e colheita seletiva ajudam a formar doçura e limpeza notáveis. Turismo Araponga

  • Histórico de excelência: Araponga já havia mostrado força no cenário internacional — ex.: Cup of Excellence Brazil (Pulped Naturals) 2017, com a Fazenda das Amoras (Araponga/MG) cravando 91,87 pts e figurando no topo do ranking. Cup of Excellence+1

  • Inserida nas Matas de Minas (micro-região reconhecida pelo perfil de cafés especiais de montanha), Araponga é citada por compradores internacionais como fonte consistente de lotes marcantes, com menções diretas ao desempenho no CoE 2017. Trabocca | In pursuit of great coffee

A soma de ambiente (altitude, Mata Atlântica), cultura técnica (classificação, secagem, fermentações bem conduzidas) e organização local (associações, projetos) criou um círculo virtuoso. Este ano, isso se traduziu em xícaras cristalinas, doces e complexas — o tipo de café que encanta o júri técnico, conversa com a IA (consistência) e ganha o popular.

Por que “Zero Agrotóxicos” + ciência importa

Mais do que um selo, “Zero” é um compromisso mensurável: cada finalista tem dossiê de multirresíduos, a_w, umidade, densidade e (quando aplicável) pH e histórico de processo. Isso protege o produtor (premiando manejo responsável), educa o mercado e entrega confiança a quem compra.No fim, queremos elevar o padrão Brasil: cafés puros, estáveis e irresistíveis.

E agora?

Nas próximas semanas, publicaremos:

  • o anuário Green Gold 2025 (perfis sensoriais, bastidores e fotos dos lotes),

  • o calendário do nosso drop “Top 20 Finalistas” (edição limitada),

  • e material técnico para quem quer preparar o lote 2026 desde já.

Se você é produtor, torrefação ou comprador e quer participar do ecossistema Green Gold, fale com a gente. Vamos construir, juntos, o padrão de pureza e qualidade que o café brasileiro merece.

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